quarta-feira, 29 de junho de 2011

FAMÍLIA

Dicas para colocar as crianças para dormir

Para muitos pais, a hora de colocar as crianças para dormir é uma verdadeira batalha. Choro, reclamações e pedidos para ficar um tempinho a mais acordado são os comportamentos mais comuns dos filhos que não querem dormir.
Crianças que demoram a dormir ou que acordam durante a noite também são problemas que deixam os pais cansados. Alguns dos motivos para essa dificuldade em colocar os filhos para dormir podem ser a falta de rotina na casa ou o costume de dormir na cama dos pais.
Quem luta com isso todos os dias, deve saber que o ideal não é fazer a criança dormir, mas preparar o ambiente e criar oportunidades que façam isso acontecer. Ela deve entender a hora de dormir como um momento prazeroso.
A criança precisa ter horários que devem ser repetidos diariamente até se transformarem em hábitos e toda a família precisa colaborar para servir de exemplo ao pequeno.
Estabeleça um ritual: horário para o banho, para jantar, para brincar. Mas atenção, não adianta colocar a regra de que ela precisa dormir às 22h se a casa continuar agitada, com barulho e a luz do quarto permanecer acesa.
Os pais devem criar um ambiente gostoso e tranquilo. Usar abajur ou tomadas iluminadas é uma boa sugestão para deixar o ambiente aconchegante e ainda garantir a segurança da criança caso ela levante no meio da noite.
Desligue a TV, feche as janelas, assim a criança vai relaxando. Contar histórias, colocar músicas suaves e conversar sobre os acontecimentos do dia também são boas estratégias de como colocar as crianças para dormir.

Criança pode dormir na cama dos pais?

Coloque a criança na cama ou berço, dê boa noite, apague a luz e saia do quarto. Pode ser que ela chore, mas honre esse ritual e não se sinta culpada por deixá-la sozinha. O melhor é que cada um tenha seu próprio espaço e lugar de criança é no quarto dela. Essa atitude deve começar desde cedo, pois quanto mais tempo a criança dormir com os pais, mais difícil será tirar esse costume.
Se o filho já está acostumado a isso, é hora de mudar a situação. Vença a preguiça e leve-o de volta para o quarto. A tarefa não é fácil, requer bastante paciência, perseverança para ser colocada em prática, mas vale a pena.

Fonte: Dicas de Mulher
Data: 19/01/2012 | 22:46:55

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Comunicação entre mãe e filhos na infância

Durante os primeiros anos da infância dos filhos, pais e mães ficam cheios de dúvidas sobre a comunicação com eles – como deve ser, como devem repreendê-los ou elogiá-los, entre outros aspectos do relacionamento entre pais e filhos.
Em vista disso, sugerimos algumas dicas de especialistas a respeito da comunicação entre pais e filhos que pode ajudar na hora da dúvida e quebrar alguns mitos relacionados ao tema. 

Seja realista com seu filho

Embora muitos acreditem que evitar que a criança tenha conhecimento sobre a parte triste da realidade da vida seja uma forma de protege-la de possíveis traumas ou de decepções, ser realista pode ser muito mais eficaz para mantê-la preparada para o que vem pela frente durante a vida.
Quando a criança erra, por exemplo, é importante ser realista e deixa-la assumir a responsabilidade pelo que fez. Mudar os fatos nesses casos pode impedi-la de aprender a lidar com situações assim e aprender qual é o caminho correto a seguir.
Mesmo que pareça que você está sendo “dura” com a criança, é essencial que ela saiba reconhecer quando não se esforçou para fazer o que é certo e que precisa corrigir isso. Caso contrário, ela pode sofrer com isso no futuro, pois será difícil para ela lidar com situações de erro – no trabalho – por exemplo.
Além disso, ela precisa aprender desde pequena a lidar com decepções e momentos tristes, pois isso faz parte da vida. Protege-la fazendo parecer que o mundo é um lugar perfeito não vai ajuda-la a crescer como ser humano e ter forças para enfrentar as dificuldades que surgirem.

Feedback positivo na medida certa

Elogios nem sempre são a melhor saída para consolar seu filho após situações de fracasso. Elogiar uma criança pelo esforço que não rendeu o que ela esperava pode até desanimar a criança e desmotiva-la a se esforçar mais.
Elogiar é necessário, mas apenas quando for um elogio sincero a respeito de um resultado realmente positivo. Não elogie seus filhos apenas para fazer com que eles se sintam bem depois de ter falhado.
Quando seu filho estiver se esforçando e mesmo assim não conseguir avançar, procure ajuda-lo a descobrir a dificuldade e supera-la em vez de tentar motivá-lo com elogios.
Além disso, prefira elogiar suas ações e não suas habilidades. Assim, você evita que ele se frustre quando encarar uma situação em que precisa se esforçar além de sua habilidade normal.
Lembre-se que a infância é uma fase de exploração e seu filho precisa conhecer tanto os aspectos bons quanto os aspectos ruins da vida, de forma natural, conforme essas situações se apresentarem no ambiente familiar.
Porém, se sentir que mesmo com esses cuidados a comunicação entre vocês está precária, o ideal é buscar aconselhamento de um profissional de Psicologia. 

Fonte: Dicas de Mulher
Data: 19/01/2012 | 22:42:48

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Dicas para a felicidade na família

Você tem uma família feliz? Uma grande quantidade de pessoas diz que família não dá para escolher, mostrando sua real insatisfação com a vida familiar. Por mais que sejam todos do mesmo sangue, ainda assim a personalidade de cada membro da família é diferente e na maioria das vezes não dá para mudar esse fato. O que se pode fazer então para conseguir ter felicidade na sua família? Algumas coisas básicas são essenciais para que se tenha harmonia e conseqüentemente felicidade. Seguem abaixo algumas dicas muito úteis:

Respeitar as diferenças. Respeito é bom e todo mundo não só gosta como também merece. Não é porque seu filho é uma criança ou um adolescente que ele merece ser desrespeitado ou criticado sempre. E não é porque seus pais nasceram no século passado e parecem ter algumas características de personalidade não muito modernas que você tem o direito de desrespeitar a autoridade deles dentro do lar. Se cada um se colocar no seu lugar e se impor determinado limite o relacionamento na família tende a ser melhor e trazer mais satisfação e felicidade.
Sinceridade. A verdade dói mas ela precisa ser dita. Se você não gostou de determinada decisão ou atitude vale a pena conversar com a pessoa, seja seu pai, sua mãe ou seu filho. Mas faça isso, mais uma vez de uma forma respeitosa.

Saber escutar. Dentro da família é preciso que exista dialogo e não monologo. Por isso saber ouvir a outra pessoa é algo muito importante, mesmo que ela ainda seja uma criança.
Bom humor. Em todos os aspectos da vida o bom humor é fundamental, pois ele passa a sensação de positividade, algo tão escasso e tão necessário para a boa convivência.
Assumir erros. Esse pode ser o mais difícil, mas reconhecer que errou e tentar reverter a situação pode ser uma excelente atitude a se tomar.

Privacidade. Cada um tem os seus segredos mais íntimos, você como mãe não vai contar todos os seus para a sua filha, então não exija dela que ela se abra totalmente com você. Há coisas que são só nossas e que não queremos dividir. Entenda e respeite isso.

Adolescência. Essa é uma fase de transição e busca de identidade, por isso comportamentos estranhos são comuns, embora não tão aceitáveis. Não tente competir com um adolescente, pode ser pior para que ele confie em você. Procure conversar e principalmente ouvir bastante.
Perdão. Todo mundo erra. Por isso saber perdoar e esquecer é fundamental para a felicidade.
Essas são algumas dicas simples mas que podem ser muito benéficas se aplicadas no dia-a-dia. Tente fazer isso e verá que é bem mais fácil ir por esse caminho em busca de felicidade na família.

Fonte: Blogers
Data: 20/07/2011 - 09:02:22

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Dicas para férias em família mais tranquilas

Com a chegada do inverno e proximidade das férias escolares do meio do ano, muitas famílias já se preparam para viajar. Porém, para que as férias sejam bem aproveitadas para diminuir as chances de que imprevistos estraguem o passeio, é importante atentar para alguns detalhes.
Um dos aspectos mais importantes a ser considerado nas férias em família é o orçamento disponível. Faça as contas e veja o quanto você poderá usar. Depois, adapte o roteiro e a programação ao que você pode pagar. Desta forma você pode relaxar durante esse tempo sem ficar pensando na dívida que fez para viajar.
Outro ponto importante que deve ser verificado e decidido com antecedência para garantir férias em família mais tranquilas é o local onde vocês pretendem passar os dias de lazer. Converse com a sua família e procurem chegar a um acordo. Porém, se cada um quiser ir a um lugar diferente, vocês podem combinar para que cada um decida o local em cada época de férias.
Quando já tiver o local definido, confirme quantos dias longe das atividades de rotina todos terão. Assim, você pode se planejar melhor quanto à estadia e dependendo do local, é possível alugar uma casa ou apartamento se optar por não usar os serviços de um hotel hotel. Seja como for, é importante ter isso definido ao menos um mês antes da viagem para não correr o risco de ficar sem hospedagem às vésperas das férias.
Além disso, é importante considerar todos fatores em relação ao local e período escolhido para que ninguém tenha problemas. Por exemplo, famílias com crianças de colo podem optar por viajar a lugares mais próximos, sem precisar pegar ônibus ou avião e ficar menos dias e em contrapartida, compensar com dias intensos de bastante atividade.
Ao planejar suas férias em família, faça um checklist de tudo que é essencial para cada membro. Peça ajuda aos filhos, marido e demais parentes que irão participar da viagem, isso pode facilitar e tornar a atividade divertida.
Sair em férias com a sua família necessita de algumas “regras” e definição de atividades a cada um. Por exemplo, combinem de nunca ficar afastados um do outro e de sempre avisar ou perguntar antes de se distanciarem. Você pode também combinar com seus filhos que cada um deve arrumar sua própria cama durante a estadia no local escolhido.
Durante as férias, tome cuidado com passeios muito longos ao sol para evitar queimaduras e possíveis incômodos. Atente-se ainda as comidas que vocês vão consumir durante as férias, afinala ninguém quer ter uma alergia ou intoxicação alimentar durante este período de descanso. Verifique ainda a situação das vacinas de todos da família e se é necessário tomar mais alguma para ir ao local onde pretendem.
Prepare-se para encontrar diversas condições climáticas. Pode ser que você esteja indo para uma região quente, mas se esta região for atingida por uma frente fria, você precisará estar pronta para se adaptar.
Outra dica para férias em família mais tranquilas é que você deve sempre ter um plano B. Pode ser que vocês cheguem à praia e esteja chovendo. Se você tiver filhos pequenos, sabe que eles ficarão muito agitados se estiverem dentro de um quarto de hotel ou apartamento e por isso, é essencial que eles tenham atividades alternativas como livros para colorir ou filmes divertidos.
O que é especial sobre as férias em família é poder aproveitar este tempo em conjunto e se divertirem juntos. Afinal, durante a correria do ano é mais difícil ter dias inteiros para passar com as pessoas queridas. Por isso, planeje sua viagem com antecedência e considere estas sugestões para que suas férias em família sejam mais agradáveis.

Fonte: Dicas de Mulher

Data: 03/07/2011 - 18:49:33

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Mioma potencializa cólica menstrual e dificulta a gravidez

Sangramento, cólicas fortes e dificuldade para engravidar. Estes são os principais sinais do problema feminino conhecido como mioma, tumores benignos não cancerígenos que se formam no útero. A causa do quadro clínico ainda intriga os especialistas, que apresentam a genética e a ação dos hormônios como principais fatores para a disfunção. "Ainda não é possível entender por que os miomas aparecem, sabemos que uma delas é a sensibilidade ao estrogênio (hormônio feminino), por isso que acometem mulheres no período fértil, quando as substância está em níveis maiores no organismo", explica a ginecologista Rosa Maria Neme.

De acordo com a especialista, o estrogênio atua como "alimento" para o tumor. Na grande maioria das vezes, ele é o responsável pelo aumento de tamanho do mioma, que pode passar dos 10 centímetros. "Quando o problema é descoberto precocemente, a paciente pode contar com a ajuda de anticoncepcionais que diminuem a produção do estrogênio, reduzindo a velocidade de crescimento dos miomas. Mas com a parada do medicamento os miomas voltam a crescer", explica a ginecologista. 

Diagnóstico
Para diagnosticar o problema, o ultrassom é o principal aliado. Primeiro, o especialista vai analisar o histórico da paciente, como casos de mioma na família, cólicas fortes, menstruação prolongada ou sangramento. O exame físico também pode sinalizar outros problemas. Depois dessas considerações, o médico deve pedir a realização de um exame ultrassom (transvaginal ou pélvico), que pode sinalizar a presença do mioma e sua localização", explica. A ressonância magnética é outro método de imagem que pode ser usado para o diagnóstico dos miomas. Ela fornece uma avaliação mais detalhada da posição e tamanho dos tumores, mas o custo do exame é mais alto.  

Tipos de Mioma
Os miomas estão divididos em três grupos principais de mioma, e as reações e os sintomas variam de acordo com a sua localização no útero.

- Intramurais: esse tipo de mioma fica localizado na porção média da parede uterina, e são os mais comuns. Podem provocar cólicas, além de estender o período da menstruação.

- Subseroso: a principal característica desse tipo de mioma é o aumento do abdômen. Ele se localiza na parte mais externa da parede do útero. Em alguns casos ele pode causar sangramento ou compressão dos órgãos vizinhos. "Há também os pediculados, que são uma variação dos subserosos, mas estão ligados por uma pequena porção de tecido conhecida como pedículo", explica Rosa Maria Neme.

- Submucosos: são os que mais causam sangramento e ficam dentro da cavidade uterina. Eventualmente, ele pode sair pelo orifício do colo uterino, caracterizando o chamado 'mioma parido". Mulheres que apresentam esse tipo de mioma devem passar por uma cirurgia para retirada, já que ele aumenta o risco de aborto durante a gravidez.  
Tratamento
O tratamento do mioma é feito com inibidores do hormônio feminino (para controle do crescimento), mas, em alguns casos, é necessária a intervenção cirúrgica nas mulheres que já apresentam um quadro avançado do problema. Normalmente ela ocorre por laparoscopia, uma técnica que utiliza uma câmera e hastes específicas para remoção do tumor.

Nos casos de mioma submucosos, a técnica utilizada é bem parecida, mas denominada de histeroscopia, que funciona com instrumentos que chegam até a cavidade interna do útero. Nos quadros mais complicados é preciso utilizar uma técnica ofensiva. "Quando são muitos miomas e, em lugares de difícil remoção, é necessário fazer uma cisão no abdômen (o corte fica parecido com o da cesárea) para conseguirmos retirar o mioma", diz a especialista.

Quando o mioma é de volume grande, há também uma injeção do do hormônio GHR (hormônio liberador de gonadotrofina) que deve ser aplicada três meses antes da cirurgia para auxiliar na extração. "A técnica funciona como uma menopausa precoce, já que inibe a produção de estrógeno e ajuda na redução do mioma. No entanto, este método pode causar muitos efeitos colaterais, como calores, insônia, diminuição da libido e depressão", diz Rosa Maria Neme.

A recepcionista Luciana Borges, de 29 anos, conta que teve o mioma subseroso, mas o tratamento foi um sucesso. "Não podia engravidar enquanto não tirasse o mioma. Os médicos me explicaram que os índices de aborto são muito maiores quando existe esse tipo de mioma. Eu sofria de cólicas fortes antes da menstruação, mas meu sangramento era normal. Depois da retirada do mioma com a cirurgia, as cólicas acabaram e fiquei grávida um ano depois", conta.

Fonte: Dieta e Saúde


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Verdade ou mentira? Desvende as lendas da gravidez

A sabedoria popular é vasta e os conselhos da sua avó são sempre muito bem-vindos ainda mais nessa fase. A gente sabe que você está ávida por qualquer informação sobre a gestação e o bebê, mas alguns ditos e crenças sobre o assunto não passam de balelas. Antes de sair por aí se entupindo de canjica para produzir mais leite, confira no que vale a pena acreditar.

Se pedir para a grávida mostrar a mão, e ela o fizer com a palma para baixo, será menino. Se a palma estiver para cima, menina.
Mentira. Como sua mão só tem dois lados, essa brincadeira tem 50% de chance de estar certa o mesmo de qualquer chute aleatório. Se você quer saber o sexo do bebê, melhor confiar no resultado do ultra-som.

Se o bebê chuta mais do lado direito, vai ser menino; do lado esquerdo é menina.
Mentira. Há 50% de chances de ser menino e 50% de chances de ser menina. O lado onde o bebê chuta não tem nada a ver com isso.

Se a grávida tem muita azia, é porque o bebê vai ser cabeludo.
Mentira. A azia aquela sensação de queimação no estômago e no esôfago é causada pelo pressionamento do estômago que o útero faz e, principalmente, por causa da alimentação. Fazer várias pequenas refeições ao longo do dia minimiza o problema e não tem nenhuma relação com o cabelo do seu filhote.

A mulher deve comer bastante canja e canjica, e beber cerveja escura para ter mais leite.
Mentira. O que aumenta a produção de leite é beber muita água além de amamentar, porque quanto mais o bebê mama, mais leite você vai ter.

Amamentar emagrece.
Verdade. Fabricar leite exige um alto gasto calórico do organismo e ajuda a eliminar a água retida no organismo, o que ajuda a emagrecer.

Se a grávida sangrar é porque está perdendo o bebê
Meia-verdade. Qualquer perda de sangue é sinal de alerta, e você deve correr para o médico. Mas é bom saber que 30% das grávidas têm sangramentos no primeiro trimestre e, na maioria das vezes, não é sinal de aborto. No início da gestação, eles podem acontecer por causa da implantação do embrião no útero. No último trimestre, a perda de sangue pode ser sinal de descolamento da placenta, uma situação mais grave, ou simplesmente estar relacionado a pequenos rompimentos de vasos do colo do útero, inofensivos.

Comer raspas de panela e alimentos grudentos torna o trabalho de parto mais difícil.
Mito. Essa idéia não tem pé nem cabeça. O trabalho de parto é mais fácil quando a mãe se preparou física e psicologicamente. Há muitos motivos para ter dificuldades, de tensão à inversão da posição do bebê na barriga. Mas nenhum deles é causado pelo seu mingau.

Mulher grávida não faz exame preventivo.
Mentira. Também chamado de papanicolau, esse exame previne o câncer de colo de útero e deve fazer parte do pré-natal. Como o útero está mais frágil nessa fase, o exame é feito com mais cautela pelo médico.

Exercícios físicos durante a gravidez fazem mal.
Mentira. Só faz mal se a gestante tiver problemas de saúde, como alterações na coluna ou no coração. Tirando esses casos, o exercício físico sem exageros e em atividades de baixo impacto, como caminhadas e hidroginástica faz muito bem, sim. Se exercitar melhora o condicionamento físico, protege contra dores lombares, deixa seu humor e a auto-estima para cima e ainda ajuda a controlar o peso.



Se a grávida soprar a nuca do marido quando ele está dormindo, passa os enjôos para ele.
Mentira. Os enjôos são causados pela revolução dos hormônios no corpo da mulher. Seria ótimo dividir os desconfortos com o pai da criança, mas enjôos não são transferíveis.

É arriscado fazer sexo durante a gravidez, porque o pênis incomoda o bebê.
Mentira. Se a gestação é saudável, não há porquê não manter uma vida sexual ativa. Não há perigo de machucar o bebê: ele está bem protegido na barriga, dentro da bolsa d água, e não vai sentir nada. O sexo só deve ser evitado se houver problemas com a gravidez, como descolamento da placenta e pressão alta se for o caso, o médico vai avisar.

Se a grávida carregar chaves ou medalhas no pescoço, a criança nasce com marcas na pele.
Mentira. Não há nenhuma relação entre as bijuterias que você usa e a pele do seu bebê. Manchas e sinais são causados por determinação genética e, em alguns raros casos, por causa de doenças ou medicamentos tomados durante a gestação.

Grávidas não devem passar por baixo de cercas e varais, senão o cordão umbilical enrola no pescoço do bebê.
Mentira. Esse problema é causado pela movimentação do bebê no ventre, e não da mãe. Se for o caso, será diagnosticado pelo médico quando a hora do parto se aproximar, e pode ser necessário fazer uma cesárea.



Qual a melhor dica que você já recebeu para levar adiante
uma gravidez tranqüila?

Fonte: Dieta e Saúde


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Papel da escola deve ir muito além da disciplina e do conhecimento

Era muito cedo, por volta das sete horas da manhã. As berçaristas se movimentavam, atendendo as mães e recebendo os bebês e as crianças que ali chegavam. Eu, como psicóloga, estava lá fazendo um trabalho de capacitação para pajens e, para isso, tinha que observar a rotina do berçário, assim como a cultura que permeava o lugar antes de propor qualquer trabalho.

De repente, chega uma mãe muito apressada, como quase todas que precisam deixar seus filhos no berçário. O tempo é curto para chegar ao trabalho e elas precisam cumprir sua rotina extenuante para dar conta de oferecer aos seus filhos o melhor. A mãe era muito jovem e tinha traços delicados, mas passava um ar de muito cansaço e certo distanciamento da mulher que vivia dentro dela. Seu filho, uma criança de um ano, parecia muito assustado, como se tivesse sido acordado repentinamente.
Deixamos, muitas vezes, de oferecer uma despretensiosa escuta, livre de preconceitos, de interpretações prontas e conceitos carregados de moralismos.
A pajem que recebeu mãe e filho era uma pessoa muito simples, mas, ao mesmo tempo, muito sensível. Observando a situação, então, ofereceu a mãe um tempinho para que ela e filho digerissem aquele momento de separação. Embora seja um acontecimento comum, ela achou que este merecia atenção especial.

Em silêncio, apenas recebeu o bebê em seus braços e, ternamente, colocou a mão sobre o braço da mãe. Esta começou a chorar de maneira intensa. Felizmente, a sensibilidade daquela berçarista foi capaz de perceber a necessidade daquela mãe. Dizem que a verdade está no silêncio.

Com uma voz doce e sem expectativa de resposta, tampouco de interpretações, a pajem perguntou, cuidadosamente, se ela gostaria de falar. A mãe, aliviada, acenou afirmativamente com a cabeça. Foram para um canto elá ficaram por quase meia hora. Terminada a conversa, a mãe saiu aparentemente aliviada. Parecia ter encontrado um grande e empático continente para suas angústias. Angústias vividas por várias mulheres que se perdem na função de mãe e provedora.
A berçarista me contou, posteriormente, que aquela mãe revelou que sofria de maus tratos por parte do marido, um homem desempregado, alcoólatra e violento. Seu filho, com frequência, acordava assustado com os gritos, xingamentos e violências do pai.

Esta é uma história que se repete todos os dias. A diferença acontece quando se encontra alguém com quem é possível compartilhar as dificuldades sem julgamentos, interpretações ou sugestões do que se deve ou não fazer.

Esta foi uma cena marcante presenciada por mim. Refleti como o berçário e a escola são - quando partilham de uma visão humanista - grandes centros de ajuda, onde se pode encontrar amparo e alternativas.
Percebi como deixamos, muitas vezes, de oferecer uma despretensiosa escuta, livre de preconceitos, de interpretações prontas e conceitos carregados de moralismos. Sabemos muito pouco do que se passa no mundo de cada um e, por isso, a escola precisa resgatar o seu lugar de formador, o seu lugar de escuta. Estes são aspectos extremamente importantes no aprendizado de uma criança, principalmente quando a família é incluída neste processo.

Mais que o preparo técnico dos nossos educadores, é cada vez mais importante a formação pessoal daqueles que pretendem assumir a função de formadores das nossas crianças. Aquela berçarista era uma pessoa muito, muito simples. Não conhecia as teorias psicológicas, mas tinha um profundo conhecimento do humano. Uma sabedoria quase natural.

Fonte: Dieta e Saúde


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Crianças muito atarefadas perdem melhores momentos da infância 

O foco nas criança atinge seu auge por volta do século XV. Até a idade média, a infância não era valorizada. Quando desmamada, lá pelos três ou quatro anos de idade, a criança passava a viver no mundo adulto. Não havia escolas formais e a família não era nuclear como agora. Na mesma casa conviviam pessoas de várias procedências.

Na idade moderna, junto com as grandes invenções, a revolução liberal e, mais tarde, com o iluminismo e a formação da burguesia, surge a infância. A criança passa a ser mais cuidada e os laços familiares se fortalecem. Pais e filhos usufruem maior proximidade e a criança passa a ser vista como um indivíduo que precisa de atenção e formação essenciais. A infância passa a se constituir como uma idéia de momento especial, uma idade de ouro. Logo se começava a perceber que valia a pena investir nesse seres tão pequenos e dependentes.  
A infância surge no momento em que se decide deixar as crianças irem à escola, brincarem e serem crianças. Com a modernidade, a infância passa a ser mais estudada e vista como a época de formação. A criança, teoricamente, passa a ser preservada de qualquer exigência de trabalho e a ela é conferido o direito de ser criança, não tendo qualquer outro compromisso senão gozar da plenitude da sua idade.

Liliana Sulzbach (2000) em seu curta-metragem A invenção da infância retrata de uma maneira objetiva e profunda os conceitos de trabalho infantil, comparando as exigências em classes mais pobres e nas classes médias altas. As diferenças são cruciais, mas em ambas acompanhamos uma espécie de corte e de invasão nos territórios do mundo infantil. Crianças assumem funções inapropriadas à sua idade.

Uma criança do interior pobre do nordeste suspira ao dizer: "que jeito tem? Tem que trabalhar...". Enquanto a menina de classe media alta fala com um misto de satisfação e dúvida: "tenho hora para tudo! Tenho vida de adulto, mas é melhor assim!", referindo-se à sua agenda lotada e, por vezes, pouco construída com base no seu desejo ou perfil, tal como o menino que suspira pela falta de alternativa e diz "tem que trabalhar!".  
O que será que tem levado as crianças mais e mais a profundos estados de tristeza, insônia, hiperatividade e déficit de atenção?
Almejar para os nossos filhos o melhor dos mundos é perfeitamente compreensível, entretanto o objetivo que subjaz as práticas são questionáveis. Entendemos que a formação atenda às expectativas para que a criança torne-se um adulto ?preparado? para o mundo competitivo, mas para tanto há uma espécie de inversão. Ser criança não necessariamente é ter infância e assim criamos para nossos filhos uma vida que pouco se diferencia daquela levada por nós adultos: horários rígidos, grande quantidade de atividades esportivas, aprendizado de línguas estrangeiras, fonoaudiólogas, psicólogas, pedagogas etc. Uma verdadeira equipe multidisciplinar que poucos adultos têm.  
Papel dos pais
Os pais, a pedido das escolas ou por expectativas próprias, tornam a rotina de seus filhos uma maratona desenfreada de cumprimento de tarefas. O tempo acelera para os pequenos e passa a ser um bem de alto valor para eles.

Na ansiedade de fornecer aos filhos todos os recursos creditados como necessários ao desenvolvimento, os pais correm o risco de subverter os valores em função de ter filhos mais competitivos, mais preparados para enfrentar o futuro.

No meu dia-a-dia, como psicóloga, atendo crianças e converso com seus pais e com aqueles responsáveis pela vida escolar e ouço afirmações como: "meu filho é muito inteligente", "é incrível a capacidade dessa criança captar todas as coisas", "é uma criança brilhante, mas que por algum motivo não vai bem na escola", "meu filho tem uma inteligência acima da média, mas não tem amigos e não se relaciona", "ele é um atleta nato, tem um talento surpreendente" ou, o contrário, "ele é lento para fazer as atividades", "não tem noção do tempo", "não consegue se organizar com as lições", "se distraí com facilidade" e tantas outras afirmações que nos fazem pensar qual o elo dessa cadeia que se perdeu? O que será que tem levado as crianças mais e mais a profundos estados de tristeza, insônia, hiperatividade e déficit de atenção?

Felizmente hoje temos um repertório de conhecimentos vindos da medicina, psicologia, neurociência, que faz toda diferença para conhecermos a etiologia de alguns quadros e poder tratá-los. Fato que há 50 anos era incomum e, portanto, as providências de tratamento eram precárias.  
Assim, não podemos somente atribuir à vida corrida que levamos o aparecimento dos distúrbios da infância. Sem dúvida, os fatores do dia-a-dia como violência, exigências competitivas, acesso fácil aos meios de comunicação, diminuição do tempo de infância, contribuem para aumentar a irrupção de quadros antes mais freqüentes na idade adulta.

O custo de compor uma família também é alto. Preparar os filhos tornou-se um grande e complexo investimento. Pais trabalham incansavelmente para manter seus filhos para assegurar que recursos não lhes faltem. Na outra ponta temos crianças exigidas e cansadas, com pouco aproveitamento do tempo para brincar e aprender na escola. 
O que seria esperado? Não oferecer as possibilidades de aprendizagem? Não, absolutamente. Talvez o elo que precisamos encontrar em nosso dia-a-dia como pais seja o cultivo pelo aprender, pelo estudar e pelo conhecimento. Aprender não é um processo de cumprimento de tarefas, mas sim um processo de descobrir coisas novas, todos os dias, das mais simples às mais complexas. Oferecer os recursos a partir da convicção de que mais do que resultados, esperamos que pais e educadores ajudem nossas crianças a criarem ideais construtivos.

Nem sempre as crianças têm ideia do processo no qual estão envolvidas, quais são as etapas de todo e qualquer aprendizado. Empenho, dedicação, perseverança são valores pouco sublinhados nos processos de aprendizagem.  

Fonte: Dieta e Saúde

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